Vivemos bombardeados pela frase que já soa clichê: “viva a vida até o limite”.
Aqui nós falamos sobre minimalismo, e infelizmente há alguns confusos que falam sobre “vida no limite sem dinheiro”, como se isso fosse o mesmo que minimalismo.
Você pode ser um bilionário minimalista, você também pode ser um miserável cheio de coisas, de desejos, de preocupações, no final, um maximalista miserável.
Eu não sei se viver no limite significa não saber como sobreviver no próximo mês ou viajar pelo mundo sem uma moeda no bolso ou voar em um balão sobre o Himalaia. Cada um definirá sua narração disso.
Minimalismo é apenas viver a vida, é estar de olhos abertos sem tentar nada, sem estratagemas, sem manipulação, é pura simplicidade.
O minimalismo é talvez mais complexo e exigente que o maximalismo, porque na ética maximalista o jogo é simples: é baseado em ter mais e mais de tudo, sem parar, sem limite, sem equilíbrio, ter mais do que outros e ser o melhor fazendo isso.
No minimalismo o desafio de deixar ir, é deixar ir, ter muito hoje e pouco amanhã, é simplicidade essencial, é pura inocência, descoberta.